Palavras para quê?
Euforia |
cai neve no cérebro vivo do imaculado - dizem |
Quer, aparentemente, tornar a Igreja Ortodoxa menos próxima do Kremlin e assim aproximá-la do Vaticano. A Igreja Ortodoxa russa tem aproximadamente 165 milhões de seguidores e o seu novo patricarca é visto como um líder modernizador e carismático. Podemos dizer o mesmo do Papa Bento XVI?
Acabei de ler "The Breast". Ri, lembrei-me de Kafka e de Gogol. Admiro Philip Roth também aqui, neste exercício em que aborda o tema da metamorfose, lá longe, em 1972. Deixo uma crítica literária muito interessante a este livro e o convite para que leiam, mesmo em inglês. Vale bem a pena.
B. B . Queens, ele com aquela voz espantosa, ela em crescendo ao longo da música, os cenários únicos, tudo a preto e branco. Imperdível.
"O exemplo é americano, o cenário alemão, mas a lição de A Onda é a possibilidade de libertação do fascista que vive em cada um de nós ser universal, pois este apenas espera uma oportunidade e um objectivo, isto é, a palavra firme e a orientação determinada que o liberalismo individualista retirou da sociedade ocidental (...).
A orientação propagandística do argumento de certo modo afasta A Onda do território do drama e aproxima o filme da demonstração política. Contudo, a direcção robusta e enérgica de Gansel e as interpretações determinadas, por vezes mesmo musculadas dos principais actores, impedem a mutação da película em pedante lição de estudos sociais (implícita, por exemplo, em A Turma), impondo, sem desnecessárias subtilezas, a necessidade de reflexão sobre a decadência e a fragilidade do regime democrático, o que vai muito para lá da perversão e incompetência do sistema educativo."