Desta vez, em desespero de causa, Carlos Silvino alega pressões de toda a ordem para mentir em tribunal. Todos são inocentes, diz. Excepto quem o prendeu e julgou. Valerá a pena sequer falar disto?
Organizações representativas dos professores, inspectores, psicólogos e outros profissionais da Educação levam hoje ao Parlamento as suas preocupações, juntamente com representantes de pais e alunos.
O que se passa com o mundo? Que meteorologia é esta que castiga a Terra, neste novo ano, de uma forma cega e dura? Os homens revoltam-se com as más condições de vida num país onde o olhar sempre foi fiscalizado e a calma sempre foi aparente. A Tunísia, terra que conheço de um Verão bem passado, é terra de muito futuro e pouca experiência política. Precisa de tempo para perceber o que será o amanhã sem que um só pense por todos. No México, os cartéis apropriam-se do sangue dos homens e asfixiam um país...
No Brasil, as águas tapam pessoas e bens, mostram a pobreza da maioria e destapam o que muitos não querem ver: aquela terra sofre de males profundos, onde o analfabetismo, a construção precária, o abismo social, e tantos outros problemas carecem de pensamento e de reflexão construtiva. A demagogia é uma panaceia que pouco resolve. Apenas serve para acalmar os espíritos mais simples.
E a Austrália? O que dizer daquela extensão de terra submersa, dos animais mortos e das pessoas sem esperança, ou mesmo sem vida?
Crimes passionais afligem-nos, as eleições presidenciais são risíveis, com candidatos provincianos e com uma politiquice saloia. A crise atormenta-nos e a esperança de um ano promissor ficou esquecida, por agora... Nem os recentes e caros submarinos operam sem problemas...