Fará sentido?
Obama e Sarkozy, candidatos ao Prémio Nobel da Paz? Porquê? Há mais 203 candidatos, mas francamente, esta mera hipótese já é, em si, ridícula...
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O arquitecto português Álvaro Siza Vieira recebe, hoje, a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects (RIBA), recompensando o conjunto do seu trabalho ao longo de cinco décadas. Esta distinção, comunicada ontem no final de uma reunião do conselho da entidade britânica, contou com a aprovação da rainha de Inglaterra, Isabel II.
Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
"Voltei à porta da cozinha. Este acesso ao jardim continuava emperrado e sem aparente solução. Virei-me de frente para a porta. Peguei num pano da cozinha e empurrei o postigo, também empenado. Estava tudo velho e ligeiramente inchado por causa da chuva da última semana. Tinha sido um Setembro para esquecer. Consegui fechar o pequeno ferrolho do postigo, tapando assim o vidro da porta. Esta teimava em embater em qualquer coisa no chão. Estava já escuro, lá fora. O final de tarde tinha sido mais sombrio do que o habitual. Ou seriam os meus olhos a dar as últimas. Enfim, apenas importava, agora, que eu não conseguia fechar a porta e muito menos descobrir porquê. Baixei-me um pouco e nada. Lembrei-me de ir à despensa buscar a lanterna azul. Era grande e podia ligá-la à electricidade. Tacteei à procura da terceira prateleira. Lá estava ela à ponta, como sempre.Trouxe-a para o pé da porta. Impei quando percebi que o fio, ligado à tomada eléctrica mais próxima, não permitia que a lanterna chegasse perto da porta. Tudo conspirava contra mim. Sentei-me de joelhos, arriscando não me levantar já dali. Encostei o nariz à porta e procurei, com as mãos, possíveis entraves. Senti o velho tapete preto disfarçado de obstáculo. Tinha-me feito cair, de joelhos, perante uma mera porta de jardim. Uma porta. Uma simples porta e lá estava eu, aflito, sem certeza de ser capaz, sozinho, de me deitar, em segurança, neste banal dia de Setembro. Jamais contaria a alguém este episódio. Ficaria o nosso segredo: meu e da porta. Apenas tinha a lanterna como testemunha."
FC
A origem do Carnaval de Veneza, nos termos em que hoje é conhecido, remonta, segundo se pensa, ao ano de 1162, quando a então designada Repubblica Della Serenissima obteve uma importante vitória na guerra contra Ulrico, o patriarca de Aquileia, que invadiu a cidade enquanto esta estava ocupada a lutar com o Ducado de Pádua e Ferrara. Após a derrota, Ulrico teve de pagar à cidade um touro e doze porcos, que passaram, a partir de então, a fazer parte da tradição da festa da Sexta-feira Gorda, em que o mesmo número de animais era morto na Praça de S. Marcos, numa grande festa que incluía banquetes, danças, espectáculos de acrobacias, truques de magia e marionetas, entre outros.
“Meter as mãos na terra” é um workshop de agricultura tradicional que decorre na Quinta da Serra, em Manique do Intendente, concelho de Azambuja.
O projecto prevê que cada participante conceba uma horta própria, realize as tarefas inerentes ao seu cultivo e colha os produtos que nela crescem. A cada participante é atribuído um talhão de terra onde irá desenvolver a sua plantação com o apoio de um hortelão. Em cada sessão são plantadas novas espécies e colhidas as que já estão maduras para serem saboreadas em casa durante a semana.
Uma vez por mês as actividades prolongam-se e incluem almoço. O almoço é confeccionado por um cozinheiro, com a participação de todos, e o menu baseia-se num ou mais produtos colhidos nesse dia.