Camané com carta branca no CCB
É muito bom ouvir Camané. É sempre especial aquele timbre, ainda mais se acompanhado por uma Orquestra, como a Metropolitana. Tudo se amplia, torna-se sinfónico, sem perder o timbre do fado.
O Mário Laginha, lá estava, único, com arranjos cuidados para a ocasião e um pé entrapado, mas nem por isso limitado no talento. Voltou várias vezes, depois dos aplausos imensos que recebeu. Repetiu, repetiu, e voltou a encantar.
Fica o lamento de não ter ouvido um fado com arranjos que só o improviso do Laginha consegue conferir...arriscou-se pouco...